USP e NIH se unem para entender o Zika na América Latina

Estudo em larga escala, envolvendo Brasil, Colômbia, Guatemala, Nicarágua e Porto Rico, quer entender quantas mães sem sintomas de zika geram bebês com microcefalia. Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto iniciou estudo para avaliar os efeitos do vírus em mães e bebês da cidade. Dez mil mulheres serão acompanhadas por um ano.

 26/01/2017 - Publicado há 7 anos     Atualizado: 11/07/2019 as 13:47
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Quantas mulheres sem sintomas geram bebês infectados pelo Zika vírus? Uma parceria entre Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP e o National Institutes of Health, o NIH, vai avaliar mil mulheres grávidas na cidade com o objetivo de responder essas e outras várias perguntas ainda sem resposta. Esse é parte de um projeto maior, o Estudo Internacional de Coorte Prospectivo Observacional do Zika em Crianças e Gestantes”(sigla ZIP, em inglês), que seguirá dez mil gestantes em todo o mundo a partir da 12ª semana de gestação. Os bebês serão estudados até o primeiro ano de vida. Brasil, Colômbia, Guatemala, Nicarágua e Porto Rico também integram a pesquisa.
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Aqui no Brasil, além da cidade de Ribeirão Preto, a presença e os efeitos do zika vírus serão analisados em outras três cidades: Recife, Rio de Janeiro e Salvador. Em julho de 2016, pesquisadores da USP em Ribeirão Preto iniciaram um estudo para avaliar os efeitos do zika vírus em gestantes locais. A pediatra Marisa Mussi e o obstetra Geraldo Duarte contam o que a equipe também descobriu a respeito da doença e das alterações neurológicas que ela causa em bebês.
Por Fabiana Mariz e Tabita Said, do Núcleo de Divulgação Científica da USP
Imagens: Tabita Said | Edição de vídeo: Fabiana Mariz, Alan Petrillo

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