Direitos humanos são uma causa esquecida e secundária

Pelo menos é esse o cenário na Arábia Saudita, cujo governo condenou pacifistas à morte

 24/08/2018 - Publicado há 6 anos

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Na edição de hoje, a professora Marília Fiorillo comenta sobre a pena de morte para ativistas dos direitos humanos da Arábia Saudita.

Marília cita uma afirmação da diretora da Human Rights Watch para o Oriente Médio: “Uma execução em pleno século 21 é aterradora, mas a pena de morte para pessoas que sequer se engajaram em violência é monstruoso”.

Segundo a professora, o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman, empenha-se para ser visto no Ocidente como um reformador, no entanto, “ele terá que se esforçar um pouquinho mais do que usar os seus lobbies e comprar bilhões de dólares em armamentos norte-americanos, parte deles para continuar a bombardear o Iêmen, se ele quiser vender a imagem de um modernizador – isto se a defesa dos direitos humanos, tão negligenciada, ainda for um requisito nominalmente valorizado no chamado mundo ocidental”.

Ouça, no link acima, a íntegra da coluna Conflito e Diálogo.

 


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