“Política de generosidade” do PT resultou em calote para o BNDES

O diagnóstico é do embaixador Rubens Barbosa em sua coluna semanal para a Rádio USP

 27/03/2018 - Publicado há 6 anos

Em sua coluna desta semana, o embaixador Rubens Barbosa fala do calote que o BNDES vem levando de países como Angola, Venezuela e Moçambique, fruto do que ele chama de uma “política de generosidade” do governo do PT, que levava em conta critérios políticos e ideológicos na escolha de países e empresas que receberiam empréstimos e conseguiriam obras no exterior – “como é o caso notório da Odebrecht e de outras empresas”. Tudo financiado pelo BNDES, que, desde 1997,  liberou mais de US$ 10 bilhões para 15 países, tendo recebido apenas US$ 8 bi, juros incluídos.

Angola é o país que mais obteve empréstimos e é o maior devedor  – hoje deve cerca de US$ 4 bi ao BNDES, principalmente com obras da Odebrecht -, com a Venezuela aparecendo em  seguida. Claro está que a dívida não está sendo paga, e o calote é grande. O mais grave é que tudo deve piorar, já que a situação econômica da Venezuela apenas se complica e não há luz surgindo no fim do túnel. O colunista critica essa “grande orgia de gastos feitos muitas vezes por razões políticas, para obras combinadas com empreiteiras brasileiras, pagamento de campanha […], isso gerou todo esse desequilíbrio e as dificuldades de pagamento com a situação econômica na Venezuela”.

Acompanhe o comentário, na íntegra, pelo link acima.

 


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.