Em sua coluna desta semana, o embaixador Rubens Barbosa fala do calote que o BNDES vem levando de países como Angola, Venezuela e Moçambique, fruto do que ele chama de uma “política de generosidade” do governo do PT, que levava em conta critérios políticos e ideológicos na escolha de países e empresas que receberiam empréstimos e conseguiriam obras no exterior – “como é o caso notório da Odebrecht e de outras empresas”. Tudo financiado pelo BNDES, que, desde 1997, liberou mais de US$ 10 bilhões para 15 países, tendo recebido apenas US$ 8 bi, juros incluídos.
Angola é o país que mais obteve empréstimos e é o maior devedor – hoje deve cerca de US$ 4 bi ao BNDES, principalmente com obras da Odebrecht -, com a Venezuela aparecendo em seguida. Claro está que a dívida não está sendo paga, e o calote é grande. O mais grave é que tudo deve piorar, já que a situação econômica da Venezuela apenas se complica e não há luz surgindo no fim do túnel. O colunista critica essa “grande orgia de gastos feitos muitas vezes por razões políticas, para obras combinadas com empreiteiras brasileiras, pagamento de campanha […], isso gerou todo esse desequilíbrio e as dificuldades de pagamento com a situação econômica na Venezuela”.
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