Debate na USP sobre agenda brasileira reúne nomes da economia e da política

Delfim Netto, Celso Lafer, Ruy Braga e Marcelo Freixo estão entre os convidados do seminário internacional “As Razões do Agir”

 11/09/2017 - Publicado há 7 anos

De 11 a 15 de setembro, a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP promove o segundo módulo do seminário internacional As Razões do Agir: Universidade e Sociedade na Crise da Globalização.

O objetivo deste seminário, realizado em três módulos, é ampliar a contribuição da Universidade na discussão e busca de propostas para os temas mais sensíveis da agenda pública nacional e internacional.

Com a temática A Agenda Brasileira: Superando a Miséria da Crítica, este segundo módulo aborda qual é a contribuição da Universidade para a reflexão a respeito dos limites do debate público atual no País.

Especialistas diversos

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O evento, gratuito e aberto a todos os interessados, conta com convidados que são reconhecidos economistas, sociólogos, cientistas políticos, juristas e lideranças políticas e sociais situados em posições diversas. Porém, insatisfeitos com os rumos atuais do País, posto que críticos das políticas dominantes.

“A ênfase recaiu nos rumos do modelo de desenvolvimento brasileiro e nas dinâmicas políticas subjacentes às decisões econômicas que têm balizado o momento presente”, destaca o chefe do Departamento de Sociologia da FFLCH, Ruy Braga, coordenador do seminário.

No dia 11, às 17h30, a diretora da FFLCH, Maria Arminda do Nascimento Arruda, que é responsável pela concepção e direção geral do seminário, fará a abertura. “O seminário pretende refletir sobre a dinâmica da sociedade contemporânea, primordialmente tornar a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas interlocutora vigorosa da agenda pública”, ressalta.

Depois, no mesmo dia, às 18 horas, o debate começa com a participação de Delfim Netto e Luiz Gonzaga Belluzzo abordando qual é a agenda econômica.

No dia 12, Celso Lafer e Pedro Dallari refletirão sobre como o Brasil é visto de fora. Na quarta-feira, 13, a discussão será sobre a revolução tecnológica, o futuro do trabalho e a agenda brasileira, com João Manuel Cardoso de Mello, Davi Antunes e Rodrigo Sabbatini.

O pós-impeachment: qual o futuro para as alternativas radicais é a pauta do debate entre André Singer, Guilherme Boulos e Ruy Braga, no dia 14. Finalizando as atividades da semana e desse segundo módulo, Fernando Haddad e Marcelo Freixo vão expor suas visões sobre qual o futuro das esquerdas.

Três módulos

A programação do seminário é estruturada em três módulos. No primeiro, lançado em agosto, o debate foi em torno da universidade em crise, que reuniu nomes como Vladimir Safatle e Martin Carnoy.

O último módulo acontecerá de 3 a 5 de outubro, tendo como objeto o tema Tempos Tormentosos: A Crise da Globalização entre Dilemas e Potencialidades. Os participantes serão os professores da Universidade Paris Nanterre, Pierre Dardot e Christian Laval, e o professor da Universidade de Pádua, Antonio Negri.

Esse segundo módulo do seminário será realizado entre os dias 11 a 15 de setembro, de segunda a sexta-feira. No dia 11, a abertura será às 17h30, com o debate começando às 18 horas, sendo assim em todos os dias.

Para participar, não é necessário fazer inscrição. Mas haverá emissão de certificado para as pessoas que registrarem presença em pelo menos dois dias do evento.

Os debates terão transmissão ao vivo pelo canal do Youtube da faculdade.

Serviço

Seminário internacional As Razões do Agir: Universidade e Sociedade na Crise da Globalização
Local: Auditório de Geografia, do prédio de Geografia e História da FFLCH-USP, localizado na Av. Professor Lineu Prestes, 338 – Cidade Universitária, São Paulo.
Mais informações: (11) 3091-4938 / 4612 ou e-mail: comunicacaofflch@usp.br.

Da Assessoria de Imprensa da FFLCH


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