USP e prefeitura de São Paulo criam parceria para ações ambientais

Termo de cooperação inclui troca de experiências entre as instituições e compartilhamento de dados

 31/01/2017 - Publicado há 7 anos
A assinatura do termo de cooperação foi realizada na sede da Escola Municipal de Astrofísica (EMA), no Parque do Ibirapuera - Foto: Ernani Coimbra
A assinatura do termo de cooperação foi realizada na sede da Escola Municipal de Astrofísica (EMA), no Parque do Ibirapuera – Foto: Ernani Coimbra

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A USP e a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente assinaram, no último dia 25 de janeiro, um termo de cooperação para assuntos relacionados à educação ambiental, que permitirá a troca de experiências entre as duas instituições, o compartilhamento de dados e o desenvolvimento de projetos que abordem temas como água, áreas verdes, educação ambiental, energia, emissão de gases do efeito estufa e poluentes, mobilidade, uso e ocupação territorial e resíduos.

A data da assinatura foi no dia em que a USP completou 83 anos, por isso o reitor Marco Antonio Zago fez questão de lembrar que “a Universidade foi criada para atender aos interesses da sociedade e promover a educação no sentido amplo, fazendo pesquisa, desenvolvendo soluções e transferindo esse conhecimento à sociedade, por isso, é muito importante a criação de instrumentos que ampliem essa interação”.

Zago também lembrou que a USP possui duas grandes áreas de reservas ambientais (a Cidade Universitária e o campus localizado na zona leste da cidade), com questões a serem resolvidas e, ao fazer isso, a Universidade gera conhecimento que pode ser aplicado amplamente em outras regiões.

“A Universidade, hoje, assume um papel importante não apenas na formação de novos profissionais, mas na produção e na disseminação de conhecimento e na construção de uma visão crítica por parte dos nossos alunos. A aproximação da USP com o município de São Paulo é fundamental para que esses alunos possam trabalhar em questões concretas e estimula também a geração de conhecimento voltado para políticas públicas”, afirmou a superintendente de Gestão Ambiental, Patrícia Faga Iglecias Lemos.

A superintendente também explicou que a USP sediará, no segundo semestre, a conferência do WC2 (World Class Universities for World Cities), que reunirá pesquisadores de universidades localizadas nas maiores cidades do mundo para discutir questões culturais, ambientais e políticas das cidades. Nesse sentido, a parceria com a prefeitura de São Paulo ajudará a identificar as demandas da cidade que serão debatidas e estudadas por especialistas no evento.

Para a secretaria, a parceria deverá fomentar melhorias ambientais com o conhecimento científico e enriquecer sua política para educação ambiental com temas relacionados à sustentabilidade. “Nós entendemos que se trata de uma parceria justa para os dois lados. Nos oferecemos para assuntos mais aprofundados e a USP compartilha seu conhecimento conosco. É uma honra enorme estar com os membros diretores da USP e do IPT [Instituto de Pesquisas Técnológicas]. Eles estão se colocando como parceiros e nos ajudando a superar a missão de recuperar o enorme passivo ambiental provocado pelo desenvolvimento predatório”, declarou o secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente, Gilberto Natalini.

A assinatura do termo de cooperação ocorreu durante as comemorações dos 56 anos da Escola Municipal de Astrofísica (EMA), na sede da escola no Parque do Ibirapuera, e contou com presença da pró-reitora adjunta de Cultura e Extensão Universitária, Ana Cristina Limongi-França; do diretor do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Fernando José Gomes Landgraf; e da diretora da Universidade do Meio Ambiente e Cultura (Umapaz), Rose Inojosa.

No final da cerimônia, o IPT cedeu à prefeitura dois equipamentos medidores de ruído – batizados de “barulhômetros” – que deverão ser instalados no Parque Ibirapuera e na Avenida Paulista para coletar informações sobre poluição sonora na cidade.

Da Assessoria de Imprensa da USP


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