Alunos de arquitetura propõem soluções para antiga rodoviária de Mogi

Dois dos três vencedores do Prêmio José Mario Calandra são estudantes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP

 16/12/2016 - Publicado há 7 anos
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Concurso para estudantes de arquitetura e urbanismo elegeu as três melhores ideias visando à recuperação do prédio da antiga Estação Rodoviária de Mogi das Cruzes, na Praça Firmina Santana – Foto: Arquivo/PJMC

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O Prêmio José Mario Calandra, realizado pela Escola da Cidade, em parceria com o jornal O Diário, de Mogi das Cruzes, selecionou as três melhores ideias para recuperação do prédio da antiga Estação Rodoviária da cidade. Duas delas foram desenvolvidas por alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP.

Elas foram apresentadas na última sexta-feira (9) na Prefeitura de Mogi das Cruzes ao chefe do Executivo, Marco Bertaiolli, e ao prefeito eleito, Marcus Melo.

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Propostas vencedoras do Prêmio José Mario Calandra - Foto: Ney Sarmento/PMMC
Propostas vencedoras do Prêmio José Mario Calandra – Foto: Ney Sarmento/PMMC

O concurso selecionou ideias de estudantes de Arquitetura e Urbanismo para revitalização da antiga estação e seu entorno, a Praça Firmina Santana. O patrono do prêmio – José Mario Calandra -, falecido em 1994, foi o empresário mogiano que idealizou e construiu o conjunto da praça, que por 40 anos serviu de estação rodoviária.

A proposta Urupema foi desenvolvida pelas alunas Paula Dal Maso Coelho, Denise Del Giglio e Paola Ornaghi, e trabalhou a relação do edifício com o seu entorno imediato, e a requalificação do espaço urbano a partir da inserção de novos programas. A exploração da espacialidade interna do edifício, pela abertura de espaços inusitados no arcabouço da antiga estação foi a proposta Duna, de Renan dos Santos Sampaio e Camila Hon Cioffi. A terceira equipe vencedora era de alunos da Unicamp.

A banca foi formada por José Francisco Magalhães, da Universidade Braz Cubas; Ana Sandim, do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico; Eduardo Ferroni e Sebastian Beck, professores da Escola da Cidade. Foram recebidos 38 trabalhos. Os critérios de avaliação consideraram aspectos como contextualização urbana, clareza do projeto e valorização do patrimônio histórico.

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A Escola da Cidade, sediada em São Paulo, é um centro de estudos que – por meio de relações entre arquitetura, história, cultura, território e natureza – procura introduzir e reinterpretar as diferentes formas de ocupação do espaço.

Com informações da Escola da Cidade


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