Queimaduras e feridas em diabéticos podem ser feridas complexas  

“Saúde sem Complicações” entrevista o  professor Marcus Castro Ferreira da FMRP e FMUSP

 24/01/2018 - Publicado há 6 anos     Atualizado: 16/02/2018 as 13:03
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O Saúde sem Complicações desta semana recebe o professor Marcus Castro Ferreira, do Departamento de Cirurgia e Anatomia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) e da Faculdade de Medicina (FM), ambas da USP. Ele é pioneiro e responsável pelo desenvolvimento da microcirurgia reconstrutiva no Brasil.

No programa, ele fala das feridas complexas, aquelas que demoram ou não cicatrizam totalmente. E podem ter diversas causas, como queimadura muito extensa, ferida em diabéticos ou tratamento inadequado, por exemplo.

Além disso, explica, algumas feridas são complexas desde o início, como grandes queimaduras no corpo. “Se queimar ou perder a pele em mais de 20% da área corpórea é uma queimadura de terceiro grau, que incluímos como feridas complexas”, revela.

De acordo com Ferreira, o tratamento de feridas complexas não é ensinado no currículo normal nas faculdades de medicina. Assim, alerta que é necessário capacitar para que os profissionais conheçam e saibam determinar esses casos.

Para o professor é importante dimensionar a quantidade de casos que envolvem feridas complexas, só assim será possível desenvolver políticas de enfrentamento. “Estamos com um programa para conseguir determinar números no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina em Ribeirão Preto”, revela.

Por: Giovanna Grepi


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