Descarte e reúso de resíduos eletrônicos

O remanufaturamento desse “lixo” é uma questão de sustentabilidade

 01/11/2017 - Publicado há 6 anos
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O programa Ambiente É o Meio desta semana traz entrevista com a professora Tereza Cristina Carvalho, da Escola Politécnica da USP em São Paulo e coordenadora do Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (Cedir).

Quando descartado de maneira errada, os “lixos” eletrônicos podem trazer riscos para o meio ambiente e, consequentemente, para as pessoas. Esse “lixo” possui substâncias tóxicas que podem ocasionar contaminação no solo e no lençol freático, chegando à população por meio da água e causar doenças. Os eletroeletrônicos que não têm mais utilidade devem ser entregues nas lojas que os vendem para que sejam devolvidos aos fabricantes, que são obrigados, por lei, a darem destino correto a esses resíduos.

O Cedir é referência no País, no descarte e reúso de resíduos da linha verde (informática e telecomunicação). Segundo Tereza, hoje cada brasileiro gera, por ano, em torno de 7,2 quilos de resíduo eletroeletrônico, seja ele de qualquer linha. E no mundo são gerados 50 milhões de resíduos por ano. “Esse número tende a crescer por conta da disseminação do uso da informática”, alerta a professor.

Por: Vitória Junqueira


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