Reunião discute a realização de festas no campus de SP

No dia 1º de outubro, a realização de festas na Cidade Universitária “Armando de Salles Oliveira” foi pauta de uma reunião que contou com a presença de dirigentes das Unidades de Ensino e Pesquisa e das agremiações estudantis do campus e da USP Leste.

 03/10/2014 - Publicado há 10 anos
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O encontro reuniu dirigentes das Unidades de Ensino e Pesquisa e das agremiações estudantis que compõem o campus de São Paulo e da USP Leste

A realização de festas estudantis na Cidade Universitária “Armando de Salles Oliveira” foi pauta de uma reunião, promovida no dia 1º de outubro, com dirigentes de Unidades de Ensino e Pesquisa e representantes de agremiações estudantis (centros acadêmicos, grêmios e atléticas) do campus de São Paulo e da USP Leste.

O objetivo do encontro foi o de levantar e discutir questões, problemas e soluções relacionados com a realização de festas e megafestas na Cidade Universitária, tendo em vista a necessidade do Conselho Gestor do Campus colher subsídios para encaminhar proposições e deliberar sobre o tema, em reunião a ser realizada no próximo dia 21 de outubro.

O Conselho Gestor é um órgão colegiado, que aprova, entre outras atribuições, regras e procedimentos sobre a mobilidade no campus e a realização de eventos oficiais e festas.  A instância congrega representantes das Unidades de Ensino e Pesquisa, Institutos Especializados e Museus, além de representantes discentes e de funcionários.

Construção de convergências

O presidente do Conselho Gestor e diretor do Instituto de Química, Luiz Henrique Catalani, deu início à reunião salientando o caráter não-deliberativo do encontro e apresentando algumas questões para fomentar o debate. “Nunca discutimos a principal finalidade dos eventos realizados no campus. Para quem deve ser direcionado? Temos a infraestrutura adequada sob os aspectos legais e de segurança?”, considerou.

Em seguida, o prefeito do Campus, Arlindo Philippi Jr, afirmou que é uma discussão antiga na Universidade e que, desde março deste ano, no âmbito do Conselho Gestor do Campus, a questão já vinha sendo discutida em um grupo de trabalho. “Estamos aqui para a construção de convergências para avançar nas soluções que envolvem os eventos festivos e as megafestas no campus”, destacou.

Segurança

A superintendente de Prevenção e Proteção Universitária, Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer, apresentou os principais dados relacionados à segurança do campus. De acordo com Ana Lúcia, os dias de maior ocorrência de delitos no campus são aqueles em que são realizadas o maior número de festas — quintas, sextas e sábados.

Já o diretor do Centro de Práticas Esportivas (Cepe), Emílio Miranda, ressaltou a missão do Cepe, que é a de oferecer à comunidade universitária programas de educação física, esporte e recreação e os principais problemas ocasionados pela realização de megafestas no local. Em decorrência do falecimento do jovem Victor Hugo Marques Santos, ocorrido no dia 19 de dezembro, o Cepe suspendeu temporariamente a realização de festas no local.

Contribuição

Após as exposições, os participantes da reunião puderam apresentar contribuições ao debate. As intervenções, todas de estudantes que representavam agremiações estudantis, giraram em torno de questões como a relação entre festas e segurança, uso do espaço do campus, necessidade de diálogo constante entre a comunidade e a administração, regulamentação para festas, esporte como atividade essencial para a vida acadêmica e espaços de convivência e confraternização.

(Foto: Ernani Coimbra)


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