Laboratório de Estudos sobre a Intolerância da USP inaugura nova sede

 17/10/2007 - Publicado há 17 anos
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O Laboratório de Estudos sobre a Intolerância da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP) inaugurará, no próximo dia 18 de outubro (quinta-feira), sua nova sede na Casa de Cultura Japonesa, localizada na Avenida Professor Lineu Prestes, 159, na Cidade Universitária, em São Paulo.

Após funcionar em instalações provisórias no Departamento de História da FFLCH, neste novo espaço, o LEI contará com um setor de digitalização de microfilmes, laboratório de informática, sala de diretoria, sala de reuniões para os grupos de pesquisa e uma recepção.

Participarão da cerimônia de inauguração a reitora da USP, Suely Vilela; o presidente da Comissão de Direitos Humanos da cidade de São Paulo, José Gregori, o pró-reitor de Cultura e Extensão Universitária da USP, Sedi Hirano; a presidente do LEI, Anita Waingort Novinsky;  a diretora-executiva do Laboratório,  Zilda Iokoi, e o diretor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, Gabriel Cohn.

O evento, que terá início às 18h30, contará com a apresentação do Coral da USP, sob a regência de Paula Christina Monteiro, com a exibição do filme nacional “O paraíso sem nós dois”, dirigido por André Nicácio, Cristina da Costa e Alain El Youssef, e, logo após, coquetel de confraternização com a participação do Grupo ViolinoShows.

Criado em 2002

Criado em novembro de 2002, o LEI surgiu no Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas a partir da longa tradição dos trabalhos de seus pesquisadores sobre a história colonial e, especialmente, sobre os processos do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição, que permitiu a construção de vasto acervo documental oriundo das pesquisas realizadas no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa, no Arquivo Nacional de Madrid, no Arquivo Histórico de Sevilha, na Biblioteca Rozenthaliana de Amsterdã, no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro e outros arquivos estaduais brasileiros.

O Laboratório, inicialmente projetado para estudos coloniais, foi ampliado para o período moderno e contemporâneo e possui também os conjuntos documentais recolhidos em diferentes centros de pesquisa no Brasil, na América Latina e na Ásia, resultado dos projetos de pesquisas individuais ou coletivos e trabalhos de recuperação dos acervos espalhados por diferentes regiões e países desenvolvidos pelos pesquisadores que dele fazem parte.

O LEI também organiza um centro de documentação e uma biblioteca, especializados nos temas da intolerância étnica e política, direitos humanos, racismo, diversidade cultural, dentre outros assuntos pertinentes a seus objetivos. Atualmente conta com uma biblioteca especializada com 10 mil títulos sobre o tema da intolerância religiosa, política e cultural e com um conjunto de aproximadamente 100 mil documentos em microfilmes.

Além disso, também por iniciativa do LEI,  será criado o Museu da Tolerância, o primeiro do gênero no Brasil, cujo objetivo é o de dar conhecimento à sociedade dos resultados das pesquisas desenvolvidas no âmbito do Laboratório e de centros de pesquisa congêneres nacionais e internacionais. Segundo Zilda Iokoi, o Museu será instalado em um terreno localizado na avenida Professor Lineu Prestes, na Cidade Universitária, e a construção do prédio terá início em 2008.

Mais informações podem ser obtidas através dos telefones 11 3091-2441 ou 11 3091-3584.


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