A procuradora da USP que atua no campus de São Carlos, Alessandra Pinto Magalhães, foi internada às pressas na última segunda-feira, dia 14 de dezembro, depois de ter sido ofendida, humilhada e confrontada com agressividade em ações perpetradas por advogados e familiares de pacientes que queriam obter a substância fosfoetanolamina.
Tal truculência se estendeu a diversos servidores do campus que também prestam serviço na Procuradoria e que foram igualmente vítimas de ofensas e humilhações. Houve, inclusive, a necessidade da intervenção da Guarda Universitária para restabelecer a ordem e evitar consequências mais graves.
A procuradora ficou internada durante todo o dia 14, com suspeita inicial de ter sido vítima de um AVC ou infarto, prognóstico que foi descartado após a realização de uma bateria de exames. Após ter alta no dia seguinte, Alessandra regressou ao trabalho no dia 17, por orientação médica.
Devido a esses lamentáveis fatos e de forma a salvaguardar a integridade física dos servidores, a partir da próxima segunda-feira, dia 21, todas as demandas judiciais relacionadas à fosfoetanolamina serão recebidas por um grupo específico de atendimento, que estará localizado na Área – 2 do Campus USP de São Carlos, no Edifício da Biblioteca.
A USP compreende a ansiedade das pessoas que buscam por soluções relacionadas com seu bem-estar e saúde. Contudo, a Universidade sempre se norteará pelas decisões judiciais cabíveis, rejeitando, em simultâneo, toda e qualquer forma de violência que atente a integridade física de seus servidores.
(Com informações da Assessoria de Comunicação do Instituto de Física de São Carlos)