Ribeirão Preto discute a internacionalização da pós-graduação

A Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) promoveu, no último dia 9 de fevereiro, um seminário sobre a internacionalização da Pós-Graduação. Além de diretores, presidentes de comissões de pós-graduação e chefes de departamentos das Unidades do campus, o evento contou com a participação do reitor Marco Antonio Zago, da pró-reitora de Pós-Graduação, Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco, e do presidente da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional, Raul Machado Neto.

 11/02/2015 - Publicado há 9 anos
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Entre as metas da USP, Zago citou o aumento das disciplinas ministradas em inglês nos programas de Pós-Graduação e a simplificação do atendimento ao aluno estrangeiro

A Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) promoveu, no último dia 9 de fevereiro, um seminário sobre a internacionalização da Pós-Graduação. Além de diretores, presidentes de comissões de Pós-Graduação e chefes de departamentos das Unidades de Ensino e Pesquisa do campus, o evento contou com a participação do reitor Marco Antonio Zago, da pró-reitora de Pós-Graduação, Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco, e do presidente da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional, Raul Machado Neto.

O presidente da Comissão da Pós-Graduação da FMRP, João Santana da Silva, falou sobre a burocracia na legislação que dificulta a atração de alunos estrangeiros para os programas de Pós-Graduação da Universidade e o estabelecimento de convênios internacionais.

O presidente da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional, Raul Machado Neto, apresentou um panorama dos convênios firmados com universidades estrangeiras — 1.052 convênios com 733 instituições diferentes. No ano passado, a USP recebeu 2.850 estudantes estrangeiros e 1.580 alunos da USP foram para o exterior, por meio desses convênios.

Segundo Machado, a Agência realizou entrevistas com os estudantes estrangeiros, que revelaram ter escolhido a USP para intercâmbio por conta de seu prestígio acadêmico e infraestrutura. Em relação às dificuldades encontradas nesse intercâmbio, foram destacados o transporte na cidade e o custo de vida no Brasil.

O reitor Marco Antonio Zago lembrou que, mesmo sendo o segundo maior campus da Universidade, Ribeirão Preto envia menos da metade de estudantes para o exterior em comparação com o campus de São Carlos. O dirigente destacou o interesse de várias instituições estrangeiras pelo Programa Integrado de Pós-Graduação em Bioenergia, oferecido pela USP em conjunto com a Unesp e Unicamp.

Em sua explanação, a pró-reitora de Pós-Graduação, Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco, elencou os avanços em relação à desburocratização dos processos e descentralização das decisões e lembrou que a USP foi responsável pelo primeiro regimento de Pós-Graduação vigente no país.

Para encerrar o encontro, o reitor destacou que iniciativas individuais, como as discussões promovidas durante o seminário, resultam em mudanças institucionais. “Estamos iniciando esse processo em larga escala na USP e, consequentemente, os ajustes irão aparecer, pois a burocracia está estabelecida. Por isso, precisamos ter persistência para as mudanças necessárias”, afirmou. Entre as metas da USP para 2015, Zago citou o aumento das disciplinas ministradas em inglês nos programas de Pós-Graduação e a simplificação do atendimento ao aluno estrangeiro.

(Com informações do Serviço de Comunicação Social da Prefeitura do Campus de Ribeirão Preto / Foto: João Neves)


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