Agência USP de Inovação participa do Seminário “Inova São Paulo”

Organizado pelo Projeto Inova São Paulo, do qual a Agência USP de Inovação faz parte, o seminário marcou o início do processo de consolidação da

 30/11/2011 - Publicado há 12 anos
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Organizado pelo Projeto Inova São Paulo, do qual a Agência USP de Inovação faz parte, o seminário marcou o início do processo de consolidação da Rede Paulista de PI e TT

A Agência USP de Inovação representou a USP no Seminário “Inova São Paulo: Rede Paulista de Propriedade Intelectual (PI) Transferência de Tecnologia (TT)”, realizado no auditório da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), no dia 29 de novembro.

De acordo com o diretor-científico da Fapesp, Carlos Henrique de Brito Cruz (foto), “as universidades têm de produzir mais patentes, mas o Brasil precisa incentivar a discussão da propriedade intelectual nas empresas e não apenas nas universidades”

A Rede terá a missão de facilitar a transferência de tecnologias das universidades para a sociedade, articulando os Núcleos de Inovação Tecnológica (NIT) participantes – inclusive com a possibilidade de incluir um NIT privado, que poderá ser uma organização não-governamental ou uma organização da sociedade civil de interesse público.

Para o diretor científico da Fapesp, Carlos Henrique de Brito Cruz, “as universidades têm de produzir mais patentes, mas o Brasil precisa incentivar a discussão da propriedade intelectual nas empresas e não apenas nas universidades”.

Sem fins lucrativos, a Rede foi desenvolvida no âmbito do Projeto Inova São Paulo, que reunia sete instituições responsáveis por grande parte da pesquisa e da inovação produzidas no Brasil: USP, Unesp, Unicamp, Unifesp, UFSCar, DCTA e IPT.

Os principais objetivos do Projeto eram concentrar esforços para a análise dos processos de avaliação de tecnologias; promover a interação das Instituições de Ciência e Tecnologia com o setor produtivo; e aprimorar os métodos de proteção, gestão e comercialização da propriedade intelectual. Cada uma das entidades participantes era representada pelo seu Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), no caso da USP, a Agência USP de Inovação.

Olimpíadas USP de Inovação

Com objetivo de incentivar os pesquisadores da USP a desenvolverem tecnologias que se concretizem em produtos e serviços com fins lucrativos ou sociais, em sintonia com a meta de transferir tecnologia das universidades para o setor privado, a Agência USP de Inovação , em parceria com a Pró-Reitoria de Pesquisa, realizou a entrega da II Olimpíada USP de Inovação, no dia 17 de novembro.

Essa edição das Olimpíadas recebeu a inscrição de 641 projetos, dos quais apenas 52 foram selecionados para a segunda etapa do concurso, que consiste na elaboração de um plano de produto para uma das quatro áreas de tecnologia avaliadas.

Na categoria Tecnologias Exatas, da Terra e Engenharias, a medalha de ouro ficou com a equipe do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), que apresentou o projeto “Biossensor condutométrico sem contato em microchips: uma alternativa potencial para a determinação de biomarcadores tumorais”. Já o vencedor da categoria Tecnologias da Saúde e Biológicas, foi o projeto “Aparelho expansor ortopédico maxilar diferencial”, do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC).

A equipe da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” ficou com o primeiro lugar da categoria Tecnologias Agrárias, com o projeto “Marcador genético aplicado à produção avícola”. Na categoria Tecnologias Sociais Aplicadas e Humanas, foi vencedor o projeto “Arquigrafia”, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Escola de Comunicações e Artes (ECA) do Instituto Militar de Engenharia.

Os vencedores de cada área foram premiados com uma visita a um Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, no exterior, e um relatório da Clark, Modet & Co., empresa especializada em direitos industriais e intelectuais.

(Foto: Ernani Coimbra)


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