Ricardo Alexino avalia implantação de cotas em universidades públicas

O colunista endossa o caráter reparador da iniciativa e sua importância para democratizar o acesso à universidade

 05/07/2016 - Publicado há 8 anos     Atualizado: 24/04/2017 as 14:50

Estudantes – Foto: Flickr-cc

O professor Ricardo Alexino recorda, na coluna desta semana, o conceito aristotélico de equidade: segundo o filósofo, equidade é uma correção da lei quando ela é deficiente em razão da sua universalidade. Ele acreditava que normas específicas devem ser criadas para os excluídos.

Neste sentido, foi aprovada, em 2012, a Lei 12.711, que reserva 50% das vagas de universidades e institutos federais para alunos oriundos de escolas públicas, além de 20% destas vagas para os autodeclarados pretos, pardos e indígenas.

Alexino aponta o sucesso das experiências com alunos cotistas em universidades federais, indicado pelo bom rendimento desses estudantes. Na USP, em decorrência da utilização do Enem para preencher algumas das vagas de graduação, as unidades poderão escolher se reservarão ou não posições por fatores sociais ou raciais.

 

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