Professores da USP repercutem decisão de tornar Dilma ré no processo de impeachment

A presidente afastada é acusada de realizar operações ilegais na gestão das contas públicas

 10/08/2016 - Publicado há 8 anos     Atualizado: 15/08/2016 as 14:58

Acompanhe a entrevista do repórter Fabio Rubira com os professores Gustavo Assed Ferreira, da Faculdade de Direito, e Paulo Feldmann, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, ambos da USP.

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A presidente afastada Dilma Rousseff virou ré no processo de impeachment. Por 59 votos a 21, sem abstenções, os senadores decidiram que o julgamento de crime por responsabilidade deve seguir em frente. A votação terminou na madrugada do dia 10 de agosto, depois de 15 horas de discussão. Na sequência, os autores da denúncia terão 48 horas para reunir as provas e apresentar a lista de testemunhas. Em seguida,  será a vez da defesa contestar e apresentar testemunhas.

A partir daí, o processo segue para o presidente do Supremo Tribunal Federal, a quem cabe a responsabilidade de marcar a data do julgamento final, que está previsto para começar no próximo dia 29.

São necessários dois terços dos votos dos senadores para aprovar o impeachment. Caso a aprovação aconteça, Dilma Rousseff é notificada, perde o mandato e não poderá concorrer a cargo público por oito anos. Se o impeachment for rejeitado, o processo é arquivado e ela reassume o cargo.

Para o professor Gustavo Assed Ferreira, da Faculdade de Direito da USP de Ribeirão Preto, esse “é um processo político que já vem decidido há algum tempo”. Diante disso, ele acredita que a presidente afastada não escapará da cassação.

Também entrevistado pela Rádio USP, o professor Paulo Feldmann, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP, prefere analisar o comportamento da economia após a decisão do Senado de tornar Dilma Rousseff ré no processo de impeachment.

 

 

 

 


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