Professora da USP comenta saída do Reino Unido da União Europeia

Ao contrário de Inglaterra e País de Gales, que votaram a favor da saída, Escócia e Irlanda do Norte optaram pela permanência no bloco

 24/06/2016 - Publicado há 8 anos     Atualizado: 15/08/2016 as 15:03
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, anuncia a saída da UE - Foto: Tom Evans/Crown Copyright
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, anuncia a saída da União Europeia – Foto: Tom Evans/Crown Copyright

Depois de 43 anos de participação, o Reino Unido resolveu dar adeus à União Europeia. Os eleitores compareceram à consulta  e, com 52% de votos a favor e 48% contra,  se manifestaram
favoráveis à saída do bloco, resultado que foi divulgado nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (24).

A repercussão foi imediata. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, que sempre se posicionou favoravelmente à permanência do Reino Unido no bloco europeu, anunciou a sua demissão e deve deixar o cargo em outubro.

A economista Maria Antonieta Del Tedesco Lins, do Instituto de Relações Internacionais (IRI) da USP, falando em entrevista ao repórter Fabio Rubira,  acredita que a decisão do plebiscito pode dar origem a uma série de efeitos negativos tanto para a União Europeia quanto para a própria economia britânica.

(Produção de Mauricio Calil, sonoplastia Márcio Ortiz)

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