Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O colunista Guilherme Wisnik analisa a abertura dos jogos olímpicos no Rio de Janeiro, enaltecendo a escolha dos artistas e a celebração da grandeza cultural brasileira. Ele chama a atenção para um momento que considera especialmente tocante: a imagem do cantor e compositor Paulinho da Viola em sua interpretação do Hino Nacional. A partir dessa deixa, Wisnik parte para uma reflexão a respeito do legado cultural brasileiro.
De acordo com ele, boa parte do esforço de modernização do Brasil ao longo do século 20 sempre lidou com a relação modernidade/atraso. A ideia, principalmente reforçada ao longo dos governos mais recentes, era de que o atraso tinha acabado e o futuro, finalmente, chegado. O Brasil como país do futuro, sem esquecer, no entanto, a cultura que emana do passado e da qual tivemos um vislumbre na cerimônia de abertura dos jogos olímpicos.
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