O aço e o alumínio importados pelos Estados Unidos sofreram uma taxação de 25% e 10%, respectivamente, resultado da medida assinada no dia 8 de março pelo presidente Donald Trump, que concretizou promessa de campanha. Estão fora da aplicação dessa tarifa somente México e Canadá.
O professor Marcos Fava Neves, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (Fearp) da USP, diz que “a medida tomada pelo presidente pode gerar graves reações para os países parceiros dos americanos, como, por exemplo, o Brasil”.
Por outro lado, o professor diz que a medida tomada pelo presidente também pode beneficiar o Brasil, principalmente no agronegócio. “Os Estados Unidos da América (EUA) são os principais concorrentes do Brasil na exportação da mercadoria do agronegócio, tanto no setor da soja quanto das carnes e do algodão. Então, se surgirem barreiras contra os EUA, o produto brasileiro pode ficar mais valorizado, fazendo assim aumentar a entrada de dólares no País”, explica Fava Neves.
Por: Thainan Honorato