Medicina busca dignidade e evitar sofrimento em casos terminais

Lei paulista garante ao paciente à ortotanásia, uma morte sem prolongar a dor com tratamentos ineficazes

 07/07/2017 - Publicado há 7 anos     Atualizado: 13/07/2017 as 13:05
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O livre-docente e responsável pelo Laboratório de Antropologia Forense do Centro de Medicina Legal da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FM-RP) da USP, Dr. Marco Aurélio Guimarães, explica que a ortotanásia significa “morte correta” e é a prática médica de busca pela morte digna. Nesse sentido, ele considera que o desafio da ética médica é não prolongar a vida de maneira dolorosa desnecessariamente.

Segundo o professor, a ortotanásia não pode ser confundida com a eutanásia e a distanásia. A eutanásia se trata da busca ativa pela morte e é proibida por lei. Já a distanásia é provocar uma morte agônica e prolongada.

Foto: Camila Souza / GOVBA

Para o professor, é necessário que as pessoas discutam mais sobre a morte antes de se encontrarem em situações extremas. Além disso, ele explica que o procedimento da ortotanásia é mais frequente do que se imagina e menos divulgado devido à desinformação.

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