A linotipo – máquina de compor inventada pelo alemão Ottmar Mergenthaler, em 1896 -, que permitiu o desenvolvimento da indústria tipográfica, é abordada de forma pouco simpática no livro Questões Profissionais da Indústria do Livro, de Antônio Bernardo Canellas, publicado em 1924 e agora reeditado pela Com-Arte, editora-laboratório dos alunos de Editoração da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP.
“A máquina de compor é uma espécie de polvo que absorve o operador, sugando-lhe tudo o que a sua energia pode dar”, escreve Canellas, que foi jornalista, impressor, editor e um dos fundadores do Partido Comunista do Brasil (PCC), em 1922.
Esse foi o tema da coluna “Bibliomania”, da professora Marisa Midori, transmitida no dia 4 de agosto de 2017 pela Rádio USP, a primeira da série Livros e Política, que irá ao ar nas colunas de agosto.