Descolamento de vítreo não representa uma doença

Mesmo não sendo doença, o professor Eduardo Rocha lembra que o paciente deve ter acompanhamento de oftalmologista

 28/02/2018 - Publicado há 6 anos

Logo da Rádio USP

Na coluna Fique de Olho desta semana, o professor Eduardo Rocha explica o que é o descolamento do vítreo e como as pessoas relatam isso ao especialista. Segundo Rocha, o problema é muito frequente em relatos de pacientes que procuram um oftalmologista. “Eles dizem que estão vendo algumas mosquinhas se mexendo.”

O humor vítreo, ou simplesmente vítreo, é uma substância incolor e gelatinosa que preenche cerca de um terço do olho e é responsável por manter seu formato esférico. Rocha diz que o vítreo está em contato direto com a retina, que fica na parte posterior dos olhos. Conforme envelhecemos, o vítreo começa a perder a característica gelatinosa e fica mais “líquido”, o que pode fazer com que ele se separe da retina em alguns pontos – esse processo é o “descolamento do vítreo”.

O professor alerta que “a melhor conduta que o paciente pode ter é aprender a conviver com o problema, já que muitas vezes não compensa uma intervenção dentro do olho, um órgão muito delicado. Mas o paciente precisa estar sempre em alerta, pois o descolamento pode se agravar, causando outros problemas”. Ouça acima, na íntegra, a coluna Fique de Olho, do professor Eduardo Rocha.

Por: Vitória Junqueira


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.