Aconteceu o que já era esperado pelo mercado financeiro: o Banco Central norte-americano elevou as taxas de juros, e já avisou de que outros aumentos – pelo menos três – deverão ocorrer ao longo do próximo ano. O que, de certo modo, surpreende, uma vez que, desde a crise de 2008 até agora, nunca houve mais do que uma elevação da taxa de juros norte-americana. Para os Estados Unidos, a medida representa um aperto, que corresponde ao crescimento da economia norte-americana. Para as economias do resto do mundo, as dificuldades devem aumentar, prevê o professor Gilson Schwartz em sua coluna semanal para a Rádio USP. No Brasil, já há pressão para que o Banco Central acelere a redução da taxa dos juros. A tendência é de haver uma desvalorização do real, o que é ruim para o controle da inflação.
As consequências da elevação dos juros nos EUA
No curto prazo, o desafio de manter a inflação sob controle aumentou no Brasil, sem que tenha aumentado a confiança dos mercados no ajuste fiscal
19/12/2016 - Publicado há 7 anos Atualizado: 30/03/2017 as 14:19
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