A derrota de Eduardo Cunha é a vitória do diálogo político, aponta colunista

A principal consequência da saída é a retomada do controle da Câmara pelos grandes partidos

 19/07/2016 - Publicado há 8 anos     Atualizado: 30/09/2016 as 18:57

Brasília- DF- Brasil- 05/07/2016- Dep. Ronaldo Fonseca (PROS-DF), relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do recurso do presidente afastado da Câmara, dep. Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fala sobre a entrega de seu parecer na Comissão. Foto: Antônio Augusto/ Câmara dos Deputados
O relator Ronaldo Fonseca entrega parecer sobre o recurso apresentado pelo presidente afastado da Casa, Eduardo Cunha, ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara – Antonio Augusto/Câmara dos Deputados

Para o colunista Augusto Rodrigues, a manutenção de Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados era inviável até mesmo para seus apoiadores. Rodrigues acredita que a derrocada de Cunha fez com que os pequenos e médios partidos – que rodeavam o ex-presidente – perdessem força política, agora sem o apoio do líder em vias de cassação. Mais do que isso, Cunha já havia vencido no processo de impeachment e membros dos pequenos partidos já tinham conseguido seus cargos no governo Temer, tornando o ex-presidente da Câmara já não tão necessário.

Com Rodrigo Maia assumindo a presidência, o controle da Câmara volta para os partidos líderes. Rodrigues acredita que a barganha naturalizada no último mandato deve dar espaço para a institucionalização do diálogo político, do consenso entre partidos opositores.

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