19/07/2016 - Publicado há 8 anos Atualizado: 30/09/2016 as 18:57
Para o colunista Augusto Rodrigues, a manutenção de Eduardo Cunha na presidência da Câmara dos Deputados era inviável até mesmo para seus apoiadores. Rodrigues acredita que a derrocada de Cunha fez com que os pequenos e médios partidos – que rodeavam o ex-presidente – perdessem força política, agora sem o apoio do líder em vias de cassação. Mais do que isso, Cunha já havia vencido no processo de impeachment e membros dos pequenos partidos já tinham conseguido seus cargos no governo Temer, tornando o ex-presidente da Câmara já não tão necessário.
Com Rodrigo Maia assumindo a presidência, o controle da Câmara volta para os partidos líderes. Rodrigues acredita que a barganha naturalizada no último mandato deve dar espaço para a institucionalização do diálogo político, do consenso entre partidos opositores.
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